sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Estudo revela que 69% dos brasileiros têm dificuldades para dormir



Estresse e dificuldade em desligar aparelhos eletrônicos são principais causas


Por Minha Vida

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM) descobriu que 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim e insatisfatório. Os resultados foram publicados dia 22 de janeiro no site da organização.

Para chegar aos resultados, a pesquisa consultou cerca de dois mil brasileiros com idades entre 20 e 60 anos. Desse percentual de pessoas que não dorme bem, 82% afirmam sentir cansaço, sonolência e queda de rendimento em suas atividades durante o dia posterior à noite mal dormida. Outros 25% confirmam que têm dificuldade em pegar no sono, enquanto 18% dizem não conseguir mantê-lo durante toda a noite - despertam e não voltam a dormir. Já 36% declaram que acordam e voltam a dormir várias vezes.

A pesquisa do IPOM também constatou quais são os principais problemas que vem tirando o sono do brasileiro. Preocupações com problemas familiares e financeiros (50%), estresse (40%) e dificuldade de se desligar dos estímulos eletrônicos (28%), como televisão, celular e internet estão no topo das razões para problemas no sono.

Segundo Myriam Durante, psicoterapeuta holística e presidente do IPOM, o estudo também chama a atenção para o fato das noites mal dormidas estarem se tornando um problema crônico do brasileiro. "Há cinco anos, apenas 55% dos brasileiros declaravam ter problemas relacionados ao sonho", diz. "Hoje, esse percentual cresceu 14%, assim como a média de noites mal dormidas que passaram de duas ou três por semana para quatro e cinco, fator que pode causar grandes prejuízos para a saúde", afirma Myriam.

Oito benefícios que o sono traz para a sua saúde

O sono tem diversas funções essenciais para o nosso organismo. Dormir menos que o recomendado (6 a 8 horas em média) ou acordar diversas vezes durante a noite em decorrência de estresse e preocupação pode causar mais malefícios ao organismo do que imaginamos. A neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, explica que o sono de qualidade ruim desorganiza o metabolismo e prejudica a síntese de alguns hormônios, favorecendo diversas doenças como obesidade e depressão. Listamos todos os benefícios que você perde e como sua saúde sofre ao ter uma noite mal dormida. Confira: 
mulher se pesando - Foto Getty Images

Previne a obesidade

Durante o sono nosso organismo produz a leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade - portanto, pessoas que tem dificuldades para dormir produzem menores quantidades desta substância. "A consequência disso é ingestão exagerada de calorias durante o dia, pois o corpo não se sente satisfeito", explica a neurologista Rosa Hasan. Além disso, o grupo dos insones produzem uma maior quantidade de um outro hormônio, a grelina, uma substância que está relacionada a fome e a redução do gasto de energia.

Outro fator é importante é a perda de gorduras - segundo um estudo feito na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por dia queimam mais gorduras do que aquelas que dormem pouco ou tem o sono fragmentado. De acordo com o estudo, dormir pouco reduz em 55% a perda de gordura. 

medidor de pressão - Foto Getty Images
Combate à hipertensão

Um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, comprovou que um sono profundo e ininterrupto está relacionado a bons níveis de pressão arterial. A neurologista Rosa Hasan explica que a dificuldade em descansar durante a noite é equivalente a um estado de estresse, aumentando a atividade da adrenalina no corpo. "Uma noite mal dormida deixa o organismo em estado de alerta, aumentando a pressão sanguínea durante a noite", explica a especialista. Ela afirma que com o tempo essa alteração na pressão sanguínea se torna permanente, gerando a hipertensão.

mão com um barbante amarrado no dedo indicador - Foto Getty Images
Fortalece a memória

Pressão que conseguem ter uma boa noite de sono absorvem melhor as informações do dia a dia do que aquelas que passam longos períodos sem dormir, diz um estudo feito pela Universidade de Lubeck, na Alemanha. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque durante o descanso ocorre a síntese de proteínas responsáveis pelas conexões neurais, aprimorando habilidades como memória e aprendizado.

O especialista em apneia Fausto Ito, membro da Associação Brasileira do Sono, explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal, geralmente, sofre para se lembrar de eventos simples, como episódios ocorridos no dia anterior ou nomes de pessoas muito próximas", diz.

mulher feliz - Foto Getty Images
Previne depressão

As chances de a depressão comprometer a qualidade de vida de uma pessoa pode ser menor se ela dormir entre seis e nove horas por dia. É o que indica um estudo feito no Cleveland Clinic Sleep Disorders Center, em Ohio, nos Estados Unidos, que analisou mais de dez mil pessoas.

Os resultados mostraram que pessoas com o sono considerado "normal" - de seis a oito horas por noite - tiveram índices mais altos de qualidade de vida e níveis mais baixos de depressão quando comparados aos que dormiam pouco ou muito. Também foi observado aqueles que dormem menos que seis e mais de nove horas por dia sofrem uma piora na qualidade de vida e índices de depressão mais altos.

Favorece o desempenho físico

Quando dormimos profundamente e sem interrupções, nosso corpo começa a produzir o hormônio GH, responsável pelo nosso crescimento. Essa substância só começa a ser produzida aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir - por conta disso, pessoas que tem o sono fragmentado sofrem dificuldades de sintetizar esse hormônio. "O hormônio do crescimento tem como funções ajudar a manter o tônus muscular, evitar o acúmulo de gordura, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose", explica a endocrinologista Alessandra Rasovski, da Sociedade Brasileira e Endocrinologia e Metabologia. 

homem medindo a glicemia - Foto Getty Images
Controla o diabetes

Pessoas com diabetes e tem um sono insuficiente desenvolvem uma maior resistência insulínica, tornando o controle da doença mais difícil. É o que afirma um estudo feito pela Northwestern University, dos Estados Unidos. Os pesquisadores monitoraram o sono de pessoas com diabetes por seis noites. Os participantes que tiveram o sono de má qualidade tiveram aumento de 23% nos níveis de glicose no sangue e 48% nos níveis de insulina. Usando esses números para estimar a resistência insulínica do indivíduo, os pesquisadores concluíram que portadores de diabetes que dormem mal tinham 82% mais resistência insulínica que os portadores com sono de qualidade.

De acordo com a endocrinologista Alessandra Rasovski, dormir mal em decorrência de distúrbios do sono não só dificulta o controle da doença como também pode favorecer o aparecimento de diabetes tipo 2. É durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos. Quem não tem um sono de qualidade sofre com o descontrole do nível de glicose, podendo desenvolver diabetes?, explica.

médica medindo os batimentos cardíacos de uma mulher - Foto Getty Images
Diminui o risco de doenças cardiovasculares

Uma pesquisa da Warwick Medical School, nos Estados Unidos, mostra que a privação prolongada do sono ou acordar várias vezes durante a noite pode estar relacionado a acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos e doenças cardiovasculares. Os autores do estudo conduziram uma investigação que acompanhou durante 25 anos mais de 470 mil pessoas em oito países, incluindo Japão, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

De acordo com os pesquisadores, dormir pouco causa um desequilíbrio na produção de hormônios e substâncias químicas no organismo, condição que aumenta as chances de desenvolver colesterol alto, doenças cardiovasculares e derrames cerebrais. Dormindo cerca de sete horas por noite, você está protegendo a sua saúde futura e reduzindo o risco de desenvolver doenças crônicas. 

três pessoas trabalhando - Foto Getty Images
Melhora o desempenho no trabalho

Pessoas que tem o sono constantemente interrompido ao longo da noite ou não dormem o suficiente não conseguem atingir os estágios mais profundos do sono, e por isso não descansam de forma adequada.

O especialista em medicina do sono Daniel Inoue, do Hospital Santa Cruz, conta que os principais sintomas sentidos por uma pessoa que não dorme são sonolência diurna, irritabilidade, fadiga, dificuldade para se concentrar ou absorver novas informações e maior facilidade de sofrer graves acidentes de trânsito e trabalho.

"O estresse no trabalho também pode aumentar os comportamentos de risco, como tabagismo e abuso de álcool e drogas, além de desencorajar hábitos saudáveis, como atividade física e a alimentação equilibrada", alerta Daniel.

http://yahoo.minhavida.com.br/saude/galerias/16009-estudo-revela-que-69-dos-brasileiros-tem-dificuldades-para-dormir


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ronco e apnéia do sono




  

 

O que é apneia?

A apneia/hipopneia é definida como interrupção/diminuição do fluxo aéreo (respiração), que pode levar à queda do oxigênio no sangue e a despertares.
A apneia obstrutiva do sono (AOS), a mais comum, é geralmente caracterizada por eventos de pausas respiratórias que duram mais que 10 segundos e que são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de 5 por hora de sono. A AOS pode ser um distúrbio provocado por alterações anatômicas e pela diminuição de atividade dos músculos dilatadores da faringe (via aérea superior, posterior à língua).

Na criança a AOS é diferente do adulto. Em geral, há alterações anatômicas, como o aumento das adenóides e amígdalas, que podem ser corrigidas. Em adultos, as alterações anatômicas podem não ser tão bem localizadas e fatores neuromusculares podem ter papel importante como tem o envelhecimento. Além disso, a obesidade é um fator que agrava o quadro da AOS. Essas alterações levam ao estreitamento das vias respiratórias superiores gerando as apneias, ou pausas respiratórias.

No caso da AOS, os sintomas mais frequentes são: histórico de ronco alto, interrompido por paradas respiratórias durante o sono (observadas por quem convive com a pessoa) e hipersonolência diurna. Também podem ocorrer: sono agitado, aumento da frequência de urinar a noite, alterações de memória e raciocínio, e impotência sexual.

Como é o tratamento da apneia?

Existem várias técnicas que são aplicadas nos tratamentos das apneias, variando conforme o caso: 
  1. Higiene do sono e emagrecimento
  2. Aparelhos de pressão positiva (CPAP)
  3. Tratamento com aparelhos intraorais
  4. Tratamento cirúrgico   

  5.  

O que é insônia


 

O que é insônia


A insônia se caracteriza por dificuldade em iniciar o sono, ou por acordar durante a noite com dificuldade para voltar a dormir com consequências no dia seguinte. Muitas vezes, ocorre a sensação de sono não reparador, de má qualidade, com cansaço diurno. Outras consequências da insônia em longo prazo são irritação, dificuldade para se concentrar ou de memória, sintomas de depressão, entre outras.

 

Por que algumas pessoas têm insônia?


A insônia tem muitas causas, sendo algumas delas problemas psiquiátricos como ansiedade, depressão, uso de alguns medicamentos em longo prazo e de bebida alcoólica; no último caso, principalmente após a suspensão do consumo. Pode estar associada a outros distúrbios do sono que facilitam sua interrupção, favorecendo alguns despertares. A insônia primária, que é a forma mais comum, apresenta predomínio em mulheres, mas pode ocorrer em homens também. Essa insônia se caracteriza por uma resposta anormal a estresses, como, por exemplo, perdas, dificuldades financeiras, doenças, ou até mesmo coabitar com um parceiro, mudanças, promoções no trabalho, entre outros. Além disso, o indivíduo apresenta dificuldade para dormir durante a noite ou de dia (o que não é aconselhado), e isso é muitas vezes associado a atividade mental intensa, com maior fluxo de pensamentos.
Com frequência, as insônias são agravadas ou podem decorrer de hábitos inadequados que adquirimos durante a vida. Geralmente é um conjunto de fatores que provocam dificuldades para dormir, associados à predisposição para se ter insônia. Frequentemente quem sofre de insônia tem familiares com o mesmo problema.

 

Como as doenças físicas podem provocar insônia?


Atualmente as dificuldades respiratórias durante o sono são causas frequentes de um sono de má qualidade. São situações que podem provocar pequenas pausas respiratórias conhecidas como apneia, que culminam em curtos despertares. Como esses pacientes apresentam muitas apneias e, consequentemente, muitos despertares, podem achar que estão dormindo uma grande quantidade de horas de sono, porém acordam cansados e sentem muita sonolência durante o dia. Doenças que causam dores, principalmente durante a noite, também podem provocar insônia. Existe um quadro clínico, a fibromialgia, que predomina nas mulheres, e se caracteriza por pontos dolorosos em determinadas regiões do corpo. Além de outras doenças físicas, como distúrbios hormonais, hiper e hipotireoidismo, algumas doenças psiquiátricas e neurológicas, como ansiedade, depressão, doença de Parkinson, doenças cerebrais isquêmicas e doença de Alzheimer também podem provocar insônia.


Como é o tratamento da insônia?


O tratamento da insônia se inicia após um diagnóstico correto, da identificação e abordagem da causa da insônia quando podemos detectá-la. De modo geral, a prescrição de medicamentos que ajudam a dormir e não provocam dependência química, associada a medidas comportamentais e cognitivas, é a melhor forma de tratamento. Os médicos e profissionais da saúde, como psicólogos e assistentes sociais, podem ajudar as pessoas com insônia a reconhecerem os seus sintomas, os seus hábitos, por vezes inadequados e, por meio de aplicação de técnicas especializadas, podem proporcionar uma melhor qualidade de sono e de vida.

http://www.sono.org.br/sono/disturbiosdosono.php 

13 Dicas para melhorar sua qualidade do sono



Assim como uma boa alimentação e exercícios físicos, uma boa noite de sono é vital para uma vida saudável. Abaixo algumas dicas:

1) Tenha horários: tente ir para a cama e acordar nos mesmos horários, mesmo durante os finais de semana. Isso faz seu corpo pegar ritmo.

2) Exercícios são bons, mas não muito tarde: evite exercícios físicos até 6 horas antes de ir dormir.

3) Evite cafeína e nicotina: os efeitos estimulantes da cafeína encontrada no café, nos refrigerantes à base de cola, chás e chocolates duram até 8 horas até serem expelidas pelo corpo. Nicotina é outro estimulante que deve ser evitado.


4) Evite tomar bebidas à noite: um “drink” antes de dormir pode fazer você pegar no sono mais rápido, mas impede que você alcance estágios mais profundos do sono. Além disso, ao passar o efeito sedativo, você pode acordar no meio da noite.

5) Evite refeições pesadas e líquidos tarde da noite: as refeições pesadas podem causar indigestão e atrapalhar o sono. Os líquidos podem fazer você acordar várias vezes para ir ao banheiro.

6) Evite medicamentos que possam atrasar seu sono, se possível: alguns remédios para coração, pressão e asma podem apresentar este efeito colateral. Observe a reação do corpo ao tratamento.

7) Não tire um cochilo após as 3 da tarde: um cochilo pode melhorar sua performance cognitiva, mas se for muito tarde pode interferir na sua noite de sono. Também evite cochilos mais longos que 1 hora.

8) Relaxe antes de ir pra cama: ouça música, leia, faça um ritual pré-cama.

9) Tome um banho quente antes de ir dormir: uma mudança na temperatura do corpo pode ajudar você a relaxar e adormecer mais rápido, além de relaxar.

10) Tenha um ambiente de dormir: tire tudo que possa atrapalhar seu sono, de objetos brilhantes a televisões e computadores.

11) Fique um tempo no sol: a luz do dia regula seu padrão de sono. Tente sair na luz natural do sol ao menos 30 minutos por dia.

12) Não fique deitado quando não tiver sono: se você continuar acordado após mais de 20 minutos na cama, levante-se e tente fazer uma atividade relaxante até ficar com sono. A ansiedade tentando dormir pode ser pior pra você.

13) Se o problema continuar não deixe de ir ao médico: se você continua cansado mesmo após passar o tempo que considera necessário na cama, você pode sofrer de distúrbio do sono. Não deixe de consultar um médico. É um problema e não vai passar até você tratá-lo.

Fonte: National Health Information Center 

Dicas para um descanso profissional



Há quem diga que é perda de tempo, mas o certo é que passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade.
O que fazemos (ou não fazemos) do amanhecer ao entardecer causa um enorme impacto sobre nosso descanso da noite. A melhor maneira de garantir um bom sono noutrno, é revisar as atividades e nossos hábitos muito antes de irmos para a cama. Aqui alguns conselhos para aprendermos a descansar melhor.

Mantenha horários regulares

 

Trate de levantar-se sempre na mesma hora, não importando a hora que tenha ido deitar. Se você deita tarde na sexta-feira e no sábado e deixa para descontar na mahã de domingo, provavelmente na segunda-feira terá problemas no trabalho.

Exercícios ajudam no repouso

  Com não mais de vinte ou trinta minutos diários de caminhada, jogging, natação, bicicleta ou a prática de algum esporte três vezes por semana é possível alcançar a meta de chegar à cama relaxado. O melhor momento para realizar exercícios que beneficiem um bom sono noturno é ao final da tarde e no início da noite.

Cuidado com estimulantes

Amantes de café, chá, chocolate e refrigerantes devem saber que os efeitos destes produtos (quando consumidos em excesso) permanecem de duas a quatro horas depois da ingestão. Os médicos alertam que ao ingerirmos substâncias que contenham estimulantes ao final da tarde ou durante a noite, contribuímos para a diminuição da profundidade do sono e o aumento dos possíveis “despertares noturnos”.

Não fume

Precisa dizer mais? Só esta frase já seria completa para nossa saúde. Mas, se você precisa de mais um argumento contra o fumo, saiba que a nicotina é ainda mais estimulante que a cafeína. Os fumantes têm fases de sono profundo bem mais curtas.

Beba com moderação

Embora o álcool seja o mais antigo e popular sinônimo de sono, deve-se ter cuidado com a quantidade e com o horário em que se bebe. Muito álcool ao final da tarde pode causar sono precoce. Neste caso, o seu ciclo normal será alterado.

Qualidade x quantidade

Seis horas de sono profundo podem fazer com que você sinta-se melhor do que oito horas de sono leve e interrompido. Não se deve dormir mais que o necessário. A medida será dada pelo quanto você se sentir bem na manhã seguinte. Se recarregou bem as baterias com seis horas, não será porque você dormiu pouco, mas sim, o suficiente.

Durma à noite

Muitas pessoas têm o velho hábito de dormir após o almoço. O bom cochilo é normal para repor as energias gastas pela manhã. Mas a soneca pode atentar contra seu sono noturno. Quando sentir esta sonolência durante o dia, a dica é realizar alguma atividade física que estimule a pulsação durante dez minutos. Isto acelera o metabolismo e espanta a preguiça.

Não leve preocupações para a cama

Antes de deitar, escreva uma lista de coisas que deveria fazer, ou seus planos para o dia seguinte. Esta tarefa pode tirar de seus ombros a responsabilidade de lembrar e o subconsciente ficará relaxado. Se seguir discutindo com os problemas e os mentalizando, não conseguirá resolvê-los e nem conseguirá relaxar.

Não exagere na ceia

Comer muito antes de deitar obriga o sistema digestivo a trabalhar demais. A sonolência agradável que sentimos após a ceia pode se transformar em uma sensação de estômago pesado. Por outro lado, se você está seguindo uma dieta não durma sem comer algo, mas de baixa caloria. Não se dorme bem de estômago vazio. Todo tipo de incômodo orgânico ou físico contribui para o “despertar súbito”, evitando o sono profundo.

Desenvolva um ritual do sono

Escutar uma música relaxante, tomar uma ducha ou ler um bom livro são rituais que podem ajudar a conciliar o sono. O importante é que, uma vez escolhido, o ritual deve ser sempre repetido.


Manual do Sono


 

ESTÁ NA HORA DE DORMIR:

Quando se dorme, perde-se os sentidos na seguinte ordem: visão, paladar, olfato, audição e tato. O tato é o sentido que desperta ao mais leve toque sobre a pele. Ele é o vigia do corpo adormecido. Na hora de acordar, os sentidos voltam nessa ordem: tato, audição visão, paladar e olfato.

O período mais longo que uma pessoa já conseguiu ficar sem dormir foi de aproximadamente doze dias. Napoleão Bonaparte dormia quatro horas por noite, enquanto Albert Eintein precisava de dez horas de sono.

OS ESTÁGIOS DO SONO:

O ciclo do sono é formado por cinco estágios e dura cerca de noventa minutos podendo chegar a 120 minutos. Ele se repete durante quatro ou cinco vezes enquanto se dorme.

PRIMEIRO ESTÁGIO: Começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece.

SEGUNDO ESTÁGIO: A pessoa já dormiu, mas ainda não profundamente. Dura em torno de quinze minutos.

TERCEIRO ESTÁGIO: É hora de entrar num repouso mais profundo. Outros cinco minutos.

QUARTO ESTÁGIO: São quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (cinco minutos) e ao segundo estágio (mais quinze minutos). Entra, então, no sono REM: Significa RAPID EYES MOVEMENT (movimentos oculares rápidos). É o estágio em que sonhamos e nossos olhos se movimentam rapidamente. Dura cinco minutos. O aparelho terapeutico em formato de colchões com a terapia da densidade progressiva proporciona esse repouso correto fazendo com que você tenha todo noite as cinco fase do sono rem.

 

Coração


O coração bate setenta vezes por minuto. Isso quer dizer que dá 100 mil batidas por dia, 3 milhões por mês e 37 milhões por ano. O coração da mulher é um pouco mais acelerado. Ao longo de um minuto, dá oito batidas a mais do que o do homem. Nos recém-nascidos, o coração bate 120 vezes por minuto.
Em um minuto, o coração lança cinco litros de sangue em todo o corpo. Ele é uma bomba que movimenta quatrocentos litros de sangue por hora. Tem dois movimentos: SÍSTOLE E DIÁSTOLE. A sístole, quando ele se contrai, se encarrega da distribuição do sangue. O coração descansa durante a diástole. Num adulto, pesa de 280 a 340 gramas. É dividido em quatro partes: Dois átrios, que recebem o sangue das veias, e dois grandes ventrículos, na parte de baixo, que impulsionam o sangue para dentro das artérias. Uma pessoa normal possui cerca de cinco litros de sangue, representando até 7% de seu peso. Ele é vermelho-vivo nas artérias e vermelho-escuro nas veias. São 96500 km de veias e artérias. O sangue retirado do corpo coagula-se em seis minutos. Em um minuto o sangue circula por todo o corpo. Essa viagem fica mais rápida ao praticarmos exercícios físicos. Quase um litro de sangue passa pelo cérebro nesse período. Para quem vive ao nível do mar, uma gota de sangue contém 5 milhões de glóbulos vermelhos (ou hemácias). Em habitantes de regiões mais altas, esse número aumenta para 7 milhões. Eles transportam o oxigênio da respiração pelo corpo. O organismo destrói perto de 1 trilhão de glóbulos vermelhos por dia. Nessa mesma gota, temos 9 mil glóbulos brancos (ou linfócitos). Eles formam o sistema imunológico, encarregado de defender o organismo contra os invasores. Existem ainda de 250 mil a 500 mil plaquetas sangüíneas. Ao ocorrer uma lesão num vaso, elas se juntam e contróem uma barreira para evitar a hemorragia. Existem 10 bilhões de vasos capilares no corpo humano. É a esses vasos que os glóbulos vermelhos transferem o oxigênio que transportam para as outras células ao redor. A temperatura do sangue no coração é de 38,8 graus. No fígado ela aumenta para quarenta graus. A principal fábrica de sangue é a medula óssea. Produz duzentos mililitros de sangue por minuto.



Garanta a qualidade do seu sono

Dormir bem é tudo o que se quer. Estejamos felizes ou tristes, cansados ou relaxados, uma boa noite de sono, ou mesmo uma sesta na hora certa, fazem milagres pelo nosso bem-estar. Mas, embora a natureza nos prepare para dormir todos os dias, várias horas por dia, nem sempre nosso organismo corresponde a essa necessidade, e o resultado é o cansaço, a ansiedade e, muitas vezes, o mau humor. 
Segundo o médico gaúcho Denis Martinez, autor do livro Como vai seu sono?, cerca de 50% dos idosos têm dificuldade para dormir. O problema acontece porque, à medida em que envelhecemos, os neurotransmissores que coordenam o nosso sono também envelhecem. "Os distúrbios do sono não têm origem psicológica, mas orgânica. A sociedade criou o mito de que a dificuldade de dormir tem relação com a consciência pesada, mas a causa da insônia é sempre física".

Ele observa que "o sentimento geral é de que o sono é um estado mágico, protegido por um 'anjo da guarda', e que não necessita cuidados. Só os que sofrem com seu sono sabem o quão errada é essa idéia. A prevenção de distúrbios do sono não é diferente de outras formas de prevenção. Ela exige cuidados. Assim como se deve escovar os dentes diariamente para evitar cáries e perda de dentes, deve-se também tomar cuidados com o sono para que não se venha a desenvolver insônia e outras doenças".

Veja algumas dicas para melhorar a qualidade do seu sono:



  • Primeiro de tudo, durma em um local confortável, fresco, escuro e silencioso. As alterações de ruído, de luz e de temperadtura podem atrapalhar o sono. 
  • Prepare-se para dormir. Crie seus próprios rituais, como a meditação, o relaxamento, a oração ou outra técnica de controle da tensão. 
  • Evite olhar o relógio a cada vez que acordar: este hábito pode piorar uma eventual noite de insônia.
  • Pratique exercícios regularmente, pois isso melhora as condições do organismo. Mas procure fazer ginástica até seis horas antes de se deitar. 
  • Não durma com fome. Uma boa dica é beber um copo de leite morno antes de ir para a cama: o leite é rico em triptofano, que é um precursor da serotonina - substância envolvida no processo de sono.
  • Faça refeições leves à noite. A partir dos 16 anos, a capacidade digestiva de nosso organismo começa a diminuir, e uma digestão difícil atrapalha terrivelmente o sono. 
  • Use a cama apenas para dormir, e não para ver televisão, ler ou jogar videogame, pois esses hábitos são desfavoráveis ao sono. 
  • Se estiver numa noite de insônia, não fique na cama forçando o sono. Levante-se, procure alguma atividade e só retorne quando sentir sono. 
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  • Tratamentos para a insônia e outros problemas: Se você tem dificuldade de dormir, e as mudanças de hábitos acima não solucionarem o seu problema, é fundamental procurar um médico e, se for possível, uma clínica do sono. Nessas clínicas, o paciente é monitorado enquanto dorme para ter seu problema diagnosticado com maior precisão. Os tratamentos para os problemas do sono variam de caso a caso - por isso a avaliação médica é tão importante.
    http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI129057-EI1520,00-Garanta+a+qualidade+do+seu+sono.htm